quinta-feira, 3 de maio de 2012

it's life. x:


Ele não vai te ligar e pedir desculpas, talvez não fale contigo nem por internet. Não se vai arrepender de nada do que fez, e nem reconhecer que errou. Não vai perceber que está a perder-te aos poucos, ou que já perdeu. Não vai pedir para que tudo volte a ser como era antes, ele está feliz assim. Não vai dizer para os amigos que sente a tua falta ou algo do tipo, e nem lembrar de ti ao ouvir uma música. Ele não vai passar noites acordado pensando no quanto poderia ter dado certo, nem vai ficar imaginando planos que um dia poderiam se realizar. Não vai sentir ciúmes ao ver-te a conversar com outro menino, e com toda certeza do mundo, não vai passar horas no teu perfil só para saber como foi o teu dia, ou se tu te interessas-te por alguém. Ele não vai perceber que fez a maior burrada da sua vida, nem vai lamentar-se por ter perdido a pessoa que o fazia sorrir. Ele não vai compartilhar fotos de casais no facebook, nem escrever coisas tristes no twitter. Ele não vai chorar, nem sofrer e muito menos morrer de amor. Não vai dar justificativas do porquê de tudo ter acabado, e nem vai querer saber o que tu pensas sobre, e nem como tu reagis-te a tudo isto. Ele não vai sorrir ao encontrar-te na rua, e se te vir, não vai ficar a pensar o dia inteiro em como o teu cabelo estava lindo, ou em como o teu sorriso é estonteante. Ele não vai correr atrás de ninguém, e provavelmente logo estará com a menina mais fácil que encontrou por aí. Ele não vai amar-te, isto, se chegou a amar um dia.

sábado, 21 de abril de 2012

love ? no. i prefer vodka.

ela pegou no telefone pensando em um milhão de coisas para dizer, ligou e ficou muda na linha escutando aquele silêncio agoniante que nunca sairia da sua mente. A vontade de desligar era forte, mas a vontade de ouvir a voz dele dizendo que sentiu saudades, era maior. De um lado o silêncio, e do outro lado o medo. Ela ficou ali, por um lado rezava para ele atender mas por outro não sabia bem o que dizer nem a reação dele ao atender. ele não atendeu. ela desligou o telemovel e pensou para si : "parabéns idiota, acabas-te de perder a rapariga que mais te amou." , pegou um maço de tabaco que estava em cima da cama e fumou-o todo, depois disso pegou uma grande garrafa de vodka e bebeu até meio, ainda olhou para a lamina, a sua melhor amiga num passado próximo e pensou : "não vou voltar a ser idiota e fazer isto.", deitou-se no chão e ali ficou, ela seguiu na esperança de tropeçar em algo maravilhoso pelo caminho mas sempre sentiu falta dele, sempre esperando que ele sentisse a falta dela também.







sexta-feira, 13 de abril de 2012

you need love.

hoje pensas que mais nenhum rapaz te vai fazer verdadeiramente feliz. pensas que tudo acabou. mas rapariga, percebe.. se ele saiu da tua vida é porque algo melhor está para vir. eu também quero alguém que me ame, e não alguém que me trate com frieza. quero alguém que dedique um pouco do seu tempo para mim. porque quando eu amo ? eu vou até ao fim por essa pessoa. todos precisam de amor, tu não és diferente, deixa-te de merdas, saí do teu canto, vai ser feliz, procura alguém que te ame e te tire sorrisos parvos. entrega o teu coração a alguém que saibas que vai tomar conta. precisas de ser amada, tal como eu.

leggo girl.

vai dar-te uma vontade absurda de morrer. tudo porque ele te ignora, te dá com os pés, não se importa contigo, e ainda vem sentir ciumes. vai lá otária, enche a caixa de entrada dele como se ele não tivesse visto a tua ultima mensagem, como se ele não tivesse ignorado e respondido a mais de mil raparigas. vai lá rapariga, diz-lhe que sentes a falta dele na esperança que ele te responda como no passado, e sente na pela a frieza dele. otária, sim tu. para que correr atrás de alguém que não dá a minima ? existem montes de rapazes que precisam, e querem uma rapariga como tu. corre e vai ser feliz !


# 4º CAPITULO.

neste momento não sabia bem o que fazer, uma data de pesamentos pairavam como uma nuvem bem negra em cima de mim. não sabia bem o que pensar nem o que fazer para sair dali. alguma coisa estava naquele quarto, e eu ainda não sei o que é. deixei-me cair ao pé da porta, ficando a chorar no chão.
apenas havia uma pequena mesa de cabeçeira onde havia um candeeiro, a luz não chegava nem para iluminar metade daquele quarto, era tão fraca. fui até essa mesa e abri a primeira gaveta, vi um frasco com comprimidos, devia chegar para o que eu queria fazer..


 
peguei o frasco, abri e tomei os comprimidos todos. deitei-me no chão, já nada iria fazer com que eu ficasse ali. 
acabei por desmaiar, e a pulsação parou. mas mesmo assim, eu conseguia ouvir tudo á minha volta.

- lisa ? LISAAAAAAAAAAAAA - gritou o Tom, vindo do nada no meio da escuridão, eu podia ouvir a sua doce voz a ecoar na minha cabeça.

ele pegou-me ao colo, e levou-me para a casa de banho. colocou-me dentro da banheira e fez-me vomitar tudo o que tinha tomado á umas horas atrás. vomitei, e tossi.

- lisaaaaaaaaaaaaa ? -disse ele, alto.
- sim -disse entre soluços entre o choro.

ele agarrou-me e voltou a levar-me para o quarto, deitando-me na cama.

- porque fizes-te isto ? -perguntou-me.
- não quero mais estar neste mundo ok ? os meus pais vao vender esta casa, e a minha avó está muito mal. e eu sinto-me mal, mesmo sem ter acontecido nada de mais, sinto-me mal.
ele sentou-se na cama, e com lágrimas nos olhos falou :
- eu estou aqui, mas se quiseres eu deixo-te, eu vou embora. não posso ir embora daqui porque esta é a minha casa. mas eu deixo de aparecer no teu quarto, na tua vida, eu deixo. eu importo-me mais contigo e com os teus sentimentos do que com os meus. eu sei que nos conheçe-mos á muito pouco tempo mas tu despertas-te em mim sentimentos que não sentia á muito. 

começou a chorar baixinho e a olhar-me nos olhos. eu simplesmente encarei-o e deitei lágrimas ao ouvi-lo.

- eu amo-te, pronto já disse, não fiz nenhuma desmostração romantica, de algum genero como todos os rapazes custumam fazer, só te posso dar o meu amor.

o meu coração acelarou, mas mesmo assim não consegui sorrir. 

« PORQUE ? PORQUEEEEEEEEEE ? porque aquele rapaz, porque aquele sitio, porque !? isto nao me faz bem. » -pensei.
senti-me muito fraca sem fazer nada.  estranho.

- mas Tom, tu és a escuridão ! -disse alto, encarando-o com lágrimas nos olhos.


terça-feira, 10 de abril de 2012

someday.

vou contar-vos uma coisa que muita gente está farta de saber.. hoje, eu fartei-me de chorar, de marcar os pulsos, de sair de casa á noite e chamar alguém que me seque as lágrimas e por vezes quando esse "alguém" me abraça ainda choro mais e mais. antes os meus planos era individuais, os sonhos eram só meus, as vontades feitas á minha maneira, e o amor não me atigia, mas sabia que mais tarde ou mais cedo iria sofrer com isso que chamam de 'amor'. houve uma altura em que passei a fazer planos a 2, sonhos a 2, vontades que queria cumprir mas não sozinha. pensava que quando me apaixona-se assério, que quando sentisse as borboletas na barriga e pensasse tanto em alguém, não iria ser perfeito mas sim verdadeiro. depois tudo desabou, os problemas começaram a vir todos ao mesmo tempo, menti para proteger alguém, e fiz vários planos para um dia superar a distancia e ver esse "alguém". hoje, eu continuo de pé na verdade, continuo com um sorriso, mas dentro de mim eu estou destruida, sempre pensei que iria esqueçer-te fácil e depois de todas as lágrimas eu continuo á tua espera para ficar completa. vai haver uma hora em que eu vou deixar para lá, em que tu vais vir e dizer ' miss u. ' e eu já não vou mais responder 'miss u too. ' e sim ' pois.' como de todas as vezes que tu o fizes-te. ou secalhar nem te vais importar. hoje eu tento ignorar tudo isso, mas dói, magoa, porque quando se ama pequenas coisas magoam também. vai haver uma altura em que um rapaz vai aparecer do nada, e fazer com que tudo o que vejo no filme "passe" para a realidade e nessa altura eu vou falar coisas diferentes para ele, porque sabes ? eu queria que esse rapaz fosses tu, mas eu sei que não vais ser. vai haver uma altura que vou embora sem dizer nenhuma palavra e vou ser feliz para outro lugar. no inicio vai doer, mt, mas depois eu vou ficar habituada, e vai aparecer outro rapaz que me conquiste com gestos e não palavras, outro rapaz que dê por mim tudo o que um dia dei por ti. pode não ser aqui, posso estar mal situada, ter trocado palavras ou acções, e esse rapaz pode estar noutro lugar á minha espera também, mas por enquanto estou nas tuas mãos e tu estás a deitar-me ao chão, e eu não sou rapariga de ficar no chão por mt tempo. 


#3º CAPITULO.

- eu mato pessoas, o mundo é um lugar horrivel, e levo as pessoas para um lugar melhor, sem sofrimento, sem nada, o mundo é uma merda. em 1926 uma rapariga matou-se nesta casa, e matou também o filho. em 1945 um homem matou a mulher e matou-se logo asseguir. em 1967 um homem custurou a boca a uma mulher acabando por matá-la. quem morre nesta casa, nunca mais aqui saí. eu simplesmente mato as pessoas que gosto. 
deixei as cartas cair no chão, a cara de pânico mantinha-se. 
« como podia um rapaz com um sorriso tão lindo matar pessoas ? eu já duvidava que aqueles olhos escondiam 1001 segredos. »-pensei.
- eu sabia que ias reagir assim.. -disse-me.
- pois. 
- eu não te faço nada.. confia em mim.. - disse colocando a sua mão por cima da minha.
- não é muito normal as pessoas confiarem num homicida, mas sim vou tentar..
ele sorriu para mim, e desapareceu do nada. num piscar de olhos. eu acabei por ficar ali sozinha. 



ouvi alguém a bater á porta com muita, muita força. fiquei assustada porque ninguém custuma vir a esta casa pelo que sei. fui até lá e olhei pelo visualizador da porta.
« bullshit. são os meus pais. » -pensei.
abri a porta.
- precisamos de falar contigo Lisa.. -disse a minha mãe.
- falem..
- vamos para a sala..
foram até á sala como se soubessem os cantos á casa, de cor.
sentamo-nos nos sofás que lá haviam, em frente a uma lareira antiga.
- digam.. -disse.
- sabes quem são os donos desta casa ? -perguntaram-me.
- não, isso não é minimamente importante. 
- não era minimamente importante se os donos não fossemos nós.
fiquei em choque, não sabia bem o que dizer então levantei-me e fui para o meu quarto.
- e vamos vender esta casa.. -disse o meu pai com uma voz grossa.
parei e virei-me para trás.
« como é que podem fazes isto ? então e o Tom ? então e o que esta casa tem para descobrir ? »-pensei.


- VOÇÊS NÃO PODEM FAZER ISSO ! -gritei e logo corri para cima. 
estava no meu quarto, sentada na cama com as lágrimas nos olhos na esperança que ele fosse lá aparecer mas nada.
senti algo a agarrar o meu pé e levantei-me derrepente assustada. corri para a porta e a porta do meu quarto não abria, gritei mas os meus gritos pareciam nada no meio daquela mansão enorme.